Ibovespa sobe 0,44% em recuperação no mês, mas sem tendência firme de alta



MERCADO


Bolsa

O Ibovespa abriu a semana com ganho de 0,44% no final do dia a 128.155 pontos com giro financeiro de R$ 18,4 bilhões (R$ 16,0 bilhões à vista). No mês, o ganho é de 1,77%, com perda no ano a 4,49%. Ontem a agenda ainda não fez preço na B3, mas a partir desta terça-feira deverá haver influência dos muitos eventos e indicadores da semana. Os investidores estrangeiros novamente retiraram recursos da B3 no dia 10 (sexta-feira), fechando com saldo negativo de R$ 620 milhões no dia e saída de R$ 1,05 bilhão no mês. Hoje, na Europa as bolsas abriram com pequena queda, aguardando os dados do dia.

Câmbio

O dólar fechou a segunda-feira com queda de 0,11% a R$ 5,1566 em dia de volta as compras na bolsa e recuo nos juros mais longos. Nas últimas semanas a moeda assumiu uma nova faixa de preço, se estabelecendo acima de R$ 5, com tendência de permanência nesta faixa no curto prazo.

Juros

Da mesma forma que o dólar, os juros vêm oscilando em faixa estreita aguardando novos indicadores para a economia e com atenção ao risco fiscal que segue empurrado para frente. Para Jan/25 de 10,305% para 10,316% e para jan/30 foi de 11.666% para 11,648%.

Petróleo

Os contratos de petróleo fecharam o dia em alta. Hoje saiu o relatório mensal da Opep, divulgado na Áustria, mantendo previsão de demanda global em alta em 2024, em 2,2 Mbpd e para a oferta a previsão é de crescimento de 1,2 milhão de barris por dia (bpd). As projeções refletem a expectativa de expansão do PIB global em 2,8% em 2024. Ontem o WTI (Nymex) para junho fechou em US$ 79.12 o barril (+1,10%) e o Brent (ICE) para julho subiu 0,77% a US$ 83,43 o barril.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Itaúsa S.A. (ITSA4)

Bom resultado no 1T24

A Itaúsa reportou lucro líquido recorrente de R$ 3,6 bilhões no 1T24, com alta de 38% em 12 meses e ROAE de 17,6% (+3,4pp). Destaque para o resultado do Itaú Unibanco e o resultado financeiro da Holding, parcialmente impactados pela queda do setor não financeiro. Ao final de mar/24 o Ativo Total alcançava R$ 88,1 bilhões (+4% em 12 meses) com dívida líquida de R$ 916 milhões, queda anual de 77%. Raul Calfat foi eleito como Presidente do Conselho de Administração.


IRB Re (IRBR3)

Lucro de R$ 79 milhões no 1T24

O IRB registrou lucro líquido de R$ 79,1 milhões no 1T24 ante R$ 8,6 milhões no 1T23. Nesta base de comparação o resultado de underwriting cresceu de R$ 3,7 milhões para R$ 122,4 milhões. O Índice de sinistralidade foi de 58,2% no 1T24, melhor em 19,1pp quando comparado a igual trimestre do ano anterior. Na mesma linha, o Índice combinado de 99,0% no 1T24 (-11,9pp em base anual).


Even (EVEN3)

Aprovação de R$ 100 milhões em dividendos (R$ 0,50/ação). Ex em 17;05

Valor dos dividendos: R$ 100 milhões, sendo R$ 60 milhões em dividendos intercalares de 2024 e R$ 40 milhões, com base no saldo acumulado do lucro líquido do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2023. Valor total: R$ 0,50289913 /ação. Direitos até 16/05 e “ex-dividendos” a partir do dia seguinte, 17. Pagamento: 27/05. Retorno:  7,1%.


Petrobras (PETR4)

Resultado do 1T24 e pagamento de proventos

A Petrobras reportou lucro líquido recorrente de R$ 23,9 bilhões (-38% em 12 meses) com EBITDA ajustado recorrente de R$ 61,5 bilhões (-19% em base anual). A Receita no 1T24 caiu 15% para R$ 117,7 bilhões, reflexo da desvalorização de 4,6% do dólar parcialmente compensado pela alta de 2,4% do Brent, com queda de 16,3% do preço dos derivados básicos no mercado interno. A dívida líquida subiu 16% em 12 meses para US$ 43,6 bilhões, representando 0,86x o EBITDA. Proventos: O conselho aprovou o pagamento de proventos no montante de R$ 13,45 bilhões (R$ 1,0416/ação), em duas parcelas iguais, em agosto e setembro. Ações ex a partir de 12/06. O retorno líquido estimado é de 2,3%.


Natura (NTCO3)

Prejuízo líquido de R$ 935,2 milhões no 1T24

A empresa encerrou o 1T24 com receita liquida consolidada de R$ 6,11 bilhões, queda de 5,7% em relação ao 1T23 (R$ 6,47 bilhões). A margem bruta foi de 65,2% acima dos 64,3% do 1T23. O EBITDA caiu 9,1% de R$ 602,2 milhões para R$ 547,4 milhões no 1T24 e o resultado líquido foi negativo (R$ 935,2 milhões). contra uma perda de R$ 652,4 milhões no 1T23. A empresa reduziu a despesa financeira após a venda de ativos no ano passado, mas ainda contabilizou prejuízos com operações descontinuadas, somando R$ 492,1 milhões no 1T24.

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