Bolsa mantém sequência de baixas com -0,32% ontem, a 121,4 mil pontos e baixa liquidez
MERCADO
Bolsa
Mais um dia de baixa do Ibovespa (-0,32%) marcando 121.407 pontos com giro financeiro baixo de R$ 19,7 bilhões (R$ 16,6 bilhões à vista), uma repetição da cautela de investidores diante de muitas incertezas na economia e na política, predominando a desconfiança no curto prazo. O Ibovespa segue descolado das bolsas de Nova York que ontem mostraram avanço nos três índices de referência. Uma nova queda forte do minério de ferro foi suficiente para derrubar mais uma vez a cotação da Vale no dia (-1,39%) ajudando a pesar sobre a bolsa. As bolsas da Europa abriram em alta na expectativa de corte nos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) nesta manhã. A agenda traz outros dados importantes nos EUA e zona do euro (ver anexo), o que pode motivar nosso mercado, que anda descolado das bolsas lá de fora, com o peso de questões domésticas. Os investidores estrangeiros seguem retirando recursos da B3 com menos R$ 871,1 milhões no dia 04/06, acumulando saldo negativo de R$ 36,7 bilhões no ano.
Câmbio
A moeda americana segue numa arrancada firme desde a semana passada diante da piora do cenário de incertezas que domina os mercados neste momento. No fechamento, o dólar spot subiu 0,25% a R$ 5,3008 com alta de 1,06% na semana, acumulando avanço de 9,14% no ano.
Juros
Os contratos de juros futuros subiram na ponta mais curta. Para jan/25 a taxa foi de 10,406% para 10,464% e para jan/30 a taxa caiu de 11,795% para 11,785%.
Petróleo
Os contratos vinham de quedas nos dias anteriores e ontem voltaram a subir no mercado internacional com o WTI (Nymex) para julho a US$ 74,26 o barril e com o WTI (ICE) para agosto a US$ 78,55 o barril (+1,33%).
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Eletrobras (ELET3)
Aprovada captação de R$ 10,9 bilhões
O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou ontem (05/06) a captação de até R$ 10,9 bilhões, sendo (i) R$ 4 bilhões no exterior junto ao Citibank N.A. com prazo de até 2 anos; (ii) emissão de R$ 2 bilhões em notas comerciais para investidores profissionais e (iii) R$ 4,9 bilhões em debêntures com prazo de 7 anos. A companhia assinou ainda, acordo com Prumo Logística para avaliar projetos de baixo carbono no RJ, com foco em produção de hidrogênio renovável e seus derivados.
PRIO S.A. (PRIO3)
Produção de 88.702 boe/dia em maio
A Prio registrou em maio/24 produção total de 88.702 barris de óleo equivalente por dia (boepd) que se compara a 92.795 boe/dia em abr/24, queda de 4,4% em base mensal e alta de 0,4% frente a produção de 88.326 boepd reportada no 1T24. A queda em base mensal se explica por paradas em poços no Campo de Frade e no cluster de Polvo e Tubarão Martelo. Em adição, a venda de óleo total alcançou 2.388.268 bbl em maio, com queda mensal de 15,1%. Os dados são preliminares e não auditados.
Casas Bahia (BHIA3)
Pedido de impugnação do plano de recuperação extrajudicial pela Opea e Pentágono
Ontem, o Grupo Casas Bahia informou em fato relevante que a Opea Securitizadora e a Pentágono Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários apresentaram impugnações ao Plano de Recuperação Extrajudicial e sua homologação. A empresa afirma que tem o apoio de aproximadamente 55% dos Créditos Sujeitos e que responderá às impugnações no prazo legal. A empresa registra prejuízos e a ação acumula queda de 44,9% no ano, cotada a R$ 6,27 no fechamento de ontem.
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