Bolsa cai 1,38% com incertezas em relação aos próximos dados de inflação e juros futuros
MERCADO
Bolsa
Em dia de agenda fraca, o Ibovespa ficou à mercê da ata do Fomc nos EUA, que mais uma vez gerou mal-estar nos mercados, empurrando bolsa 1,38% para baixo a 125.650 pontos, com giro financeiro de R$ 26,0 bilhões (R$ 23,0 bilhões à vista). No mês, a bolsa passou para o negativo caminhando para a reta de fechamento de maio sem motivação para uma recuperação a não ser que os dados econômicos ajudem na semana que vem. Hoje saiu o dado: Índice Gerente de Compras (PMI) na Alemanha em alta a 52,2 em abril, o maior nível de 12 meses. O mesmo índice sairá na zona do euro e no Reino Unido que podem dar uma sinalização para os mercados. A repercussão da ata e os comentários dos representantes do Fed sobre os juros pesou sobre os índices de NY no dia com o Dow Jones com queda de 0,51%, S&P500 com menos 0,27% e o Nasdaq em baixa de 0,18%. Hoje, as bolsas da Ásia fecharam mistas e na Europa a abertura foi positiva. O balanço do 1T24 da NVIDIA superou as expectativas do mercado em lucro e as ações subiram 6,06% no after em NY o que deve influenciar os índices de NY hoje. Na terça-feira (21), investidores estrangeiros retiraram R$ 235 milhões da B3 ainda acumulando saldo positivo de R$ 1,12 bilhão no mês, mas com retirada de R$ 33,1 bilhões em 2024.
Câmbio
O dólar refletiu o momento ruim da bolsa com aumento das incertezas no mercado global e no lado doméstico. No fechamento a moeda marcou alta de 0,54% a R$ 5,1512 com avanço de 0,92% na semana.
Juros
Para jan/25 a taxa passou de 10,356% para 10,399% e para jan/30 a alta foi de 11,629% para 11,770%.
Petróleo
O petróleo teve mais um dia de queda, desta vez com recuo mais forte. O WTI (Nymex) para julho caiu 1,39% a US$ 77,57 o barril e o Brent (ICE) cedeu 1,38% a US$ 81,74 o barril.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Taesa (TAEE11)
Proposta de distribuição de proventos
A companhia aprovou proposta de distribuição de proventos. Para 2024, a distribuição será de no mínimo 75% do lucro líquido regulatório. A partir 2025, a intenção é propor a distribuição de proventos entre 90% e 100% do lucro líquido regulatório. Lembrando que pelo Estatuto a distribuição mínima é de 50% do lucro líquido IFRS, após os devidos ajustes legais e estatutários.
Sanepar (SAPR11)
Posse do novo Presidente do Conselho de Administração
A companhia comunica que o Sr. Demetrius Nichele Macei, eleito como membro do Conselho de Administração, cumpriu com os requisitos legais e estatutários e tomou posse, em 21/05/2024, sendo indicado pelo acionista controlador como membro e presidente do Conselho de Administração com mandato até 29 de abril de 2026. O acionista controlador possui 60,1% do capital com direito a voto, equivalente a 20,0% do capital total da Sanepar.
Cemig (CMIG4)
Esclarecimentos sobre notícia
Com respeito à notícia de que a Cemig projeta investimentos de R$ 50 bilhões em 10 anos, sendo R$ 40 bilhões apenas para fortalecer a infraestrutura, a companhia confirmou este o montante, que se refere ao período de 2019 a 2028. Foram R$ 13,4 bilhões realizados de 2019 a 2023 que se somam a R$ 35,6 bilhões esperados para o período de 2024 a 2028, em números arredondados.
Oncoclínicas (ONCO3)
Aprovação de aumento de capital de R$ 1,5 bilhão ao preço de R$ 13,00 por ação
A Oncoclínicas aprovou um aumento de capital no valor de R$ 1,5 bilhão, para subscrição privada, de novas ações ordinárias correspondentes a 115.384.616 de novos papéis. Preço de emissão: R$ 13,00, um prêmio de 74,5% em relação ao fechamento de R$ 7,45/ação no pregão de ontem. Os fundos Quíron e o Tessália celebraram um compromisso de subscrever o valor de até R$ 1 bilhão. O presidente da empresa, Bruno Lemos Ferrari, integrante do bloco de controle da companhia, irá subscrever novas ações no valor de até R$ 500 milhões. Destinação dos recursos: redução da alavancagem financeira, manutenção da estratégia de crescimento e continuidade dos planos de expansão orgânica.
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